“Traga a carta de vinhos, por favor.” Por detrás desta simples frase, está um Cliente que já selecionou o restaurante, provavelmente já sabe o que pretende degustar e encontra-se agora pronto a decidir com que vinho pretende acompanhar a sua refeição.
A Carta de Vinhos é, pois, um elemento fundamental em qualquer restaurante, não apenas pelo paring com a comida, mas sobretudo porque serve também de cartão de visita da casa, da sua imagem de marca, da mensagem que o restaurante quer transmitir aos seus Clientes.
Quais são, então, os ingredientes de uma excelente carta de vinhos? Harmonização com a gastronomia do restaurante (normalmente a escolha recai sobretudo pelo que pretendemos comer); qualidade da oferta, variedade de estilos e informação clara ao Cliente (que permita que não “desista” a meio do processo ou fique baralhado), tudo isto obviamente numa Carta física ou digital com uma apresentação apelativa e coerente com a marca geral do restaurante.
Conhecer bem o Cliente, os seus principais gostos e os motivos que o levam àquele restaurante e não a outro é a regra base para a elaboração da carta de vinhos.
A disposição dos vinhos na Carta deve seguir uma ordem lógica e fácil de entender pelo Cliente, seja ela geográfica, seja pelas castas das uvas ou alinhada directamente com os pratos à disposição no menu.
A informação sobre cada vinho (nome, origem, tipo, grau, castas, acidez, notas de degustação, as sugestões de harmonização ou prémios que tenha recebido) deve também ser clara e incluir logo o preço, seja na versão copo ou garrafa. Não esquecer que o que se pretende é sempre ressaltar os sabores, tanto das comidas quanto dos vinhos.
É fundamental também que a pessoa que apresenta a carta esteja muito bem informada sobre o seu conteúdo e possa responder a dúvidas que eventualmente surjam.
No final de tudo, o que se pretende é simplificar a decisão do Cliente, garantir uma fantástica experiência de sabores, de forma a criar motivação para voltar e trazer mais amigos.